O cenário nacional e internacional tem favorecido a ascensão do fascismo e da intolerância, com imposição de diretrizes neoliberais movidas pelos interesses econômicos das grandes corporações, que assumem a liderança de um grande projeto político mundial e promovem ingerência e desmonte das estruturas políticas dos países independentes.
Esse avanço se estende com voracidade sobre a América do Sul, inclusive o Brasil. Após o golpe institucional de abril de 2016, inaugurou-se no país um período de ameaças à soberania, aos direitos sociais e à própria democracia, a exemplo da repressão aos movimentos populares e processos judiciais conduzidos com truculência, produzindo condenações com base em delações de envolvidos em corrupção e desmandos na condução do interesse público.
O Coletivo A Cidade Que Queremos, organização militante pelo direito à cidade, somando-se aos lutadores e lutadoras pela democracia, manifesta-se na defesa intransigente do regime democrático, repudiando os ataques aos direitos do povo trabalhador e processos de qualquer natureza que obstaculizem o direito de participação cidadã na vida democrática do país.